Falta de infraestrutura vai prejudicar os clientes de comércio eletrônico no primeiro semestre de 2014
Economia
Falta de infraestrutura vai prejudicar os clientes de comércio eletrônico no primeiro semestre de 2014
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-28/falta-de-infraestrutura-vai-prejudicar-os-clientes-de-comercio-eletronico-no-primeiro-semestre-de-201
Nov 28th 2013, 22:41
Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A proximidade do Reveillon, do carnaval e da Copa do Mundo vai movimentar o comércio eletrônico, que deve enfrentar dificuldade para atender à demanda crescente no Brasil, porque a infraestrutura do país não atende às necessidades. A previsão é do diretor-geral do 3º Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2013), Marcelo Castro. A expectativa, segundo ele, é atingir R$ 30 bilhões até 31 de dezembro, cerca de 28% a mais em relação a dezembro do ano passado.
"O primeiro semestre do ano vai ser muito tumultuado. Acho que a gente vai ter um pico de problemas na cadeia lojista. Não tenho dúvida de que quem estiver comprando no e-commerce [comércio eletrônico] vai sofrer um pouquinho, porque o mercado continua crescendo, mas a estrutura de entrega está limitada", disse.
Além dos problemas de logística, das condições das estradas e da segurança, Marcelo Castro destacou que os comerciantes no Brasil estão enfrentando a concorrência de sites estrangeiros que se instalam no Brasil ou oferecem serviços aos clientes do país. "Europeus e americanos estão vendo um jeito de fugir da crise lá vendendo no e-commerce deles aqui. A expectativa é os estrangeiros comprarem R$1,5 bilhão aqui no Brasil, mas a previsão é que brasileiros comprem R$ 2,6 bilhões em sites estrangeiros. A gente tem que estar preparado para não deixar este mercado vazar para o mercado internacional", alertou.
Marcelo Castro participou hoje (28), no Rio de Janeiro, da última etapa do Ecom 2013, seminário de e-commerce com foco na Copa do Mundo de 2014 criado para inclusão digital comercial. Antes do Rio, o evento passou pelas outras 11 cidades-sedes da Copa e ainda por Florianópolis e Belém. "As 14 capitais, que são as doze da Copa mais Florianópolis e Belém, representam 90,2% do PIB (Produto Interno Bruto), então dá uma boa cobertura econômica também", esclareceu.
Segundo o diretor, as empresas procuram se equipar melhor para atender aos clientes que, cada vez mais preferem fazer compras pela internet. Castro disse que, desde a primeira edição, o Ecom aumentou o número de participantes. Em 2011 foram 6 mil e este ano atingiu 11 mil. Além disso, o público se tornou mais qualificado.
Segundo o diretor, pesquisas do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil) e a Câmara Nacional de Diretores Lojistas (CNDL), apontaram que, em média, 70 % de varejistas, lojistas e comerciantes brasileiros não tinham endereço na web. "Na nova dinâmica da sociedade que a gente vive, onde o e-commerce cresce numa faixa de 30% ao ano, isso mostra que muitos comerciantes e lojistas estão fora desta onda, desse momento de oportunidade. Foi pensando nisso que o projeto Ecom fez em 2011 a sua primeira road show", disse.
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
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Nov 28th 2013, 22:41
Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A proximidade do Reveillon, do carnaval e da Copa do Mundo vai movimentar o comércio eletrônico, que deve enfrentar dificuldade para atender à demanda crescente no Brasil, porque a infraestrutura do país não atende às necessidades. A previsão é do diretor-geral do 3º Seminário Nacional de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamento e Negócios na Web (Ecom 2013), Marcelo Castro. A expectativa, segundo ele, é atingir R$ 30 bilhões até 31 de dezembro, cerca de 28% a mais em relação a dezembro do ano passado.
"O primeiro semestre do ano vai ser muito tumultuado. Acho que a gente vai ter um pico de problemas na cadeia lojista. Não tenho dúvida de que quem estiver comprando no e-commerce [comércio eletrônico] vai sofrer um pouquinho, porque o mercado continua crescendo, mas a estrutura de entrega está limitada", disse.
Além dos problemas de logística, das condições das estradas e da segurança, Marcelo Castro destacou que os comerciantes no Brasil estão enfrentando a concorrência de sites estrangeiros que se instalam no Brasil ou oferecem serviços aos clientes do país. "Europeus e americanos estão vendo um jeito de fugir da crise lá vendendo no e-commerce deles aqui. A expectativa é os estrangeiros comprarem R$1,5 bilhão aqui no Brasil, mas a previsão é que brasileiros comprem R$ 2,6 bilhões em sites estrangeiros. A gente tem que estar preparado para não deixar este mercado vazar para o mercado internacional", alertou.
Marcelo Castro participou hoje (28), no Rio de Janeiro, da última etapa do Ecom 2013, seminário de e-commerce com foco na Copa do Mundo de 2014 criado para inclusão digital comercial. Antes do Rio, o evento passou pelas outras 11 cidades-sedes da Copa e ainda por Florianópolis e Belém. "As 14 capitais, que são as doze da Copa mais Florianópolis e Belém, representam 90,2% do PIB (Produto Interno Bruto), então dá uma boa cobertura econômica também", esclareceu.
Segundo o diretor, as empresas procuram se equipar melhor para atender aos clientes que, cada vez mais preferem fazer compras pela internet. Castro disse que, desde a primeira edição, o Ecom aumentou o número de participantes. Em 2011 foram 6 mil e este ano atingiu 11 mil. Além disso, o público se tornou mais qualificado.
Segundo o diretor, pesquisas do Serviço de Proteção ao Crédito Brasil (SPC Brasil) e a Câmara Nacional de Diretores Lojistas (CNDL), apontaram que, em média, 70 % de varejistas, lojistas e comerciantes brasileiros não tinham endereço na web. "Na nova dinâmica da sociedade que a gente vive, onde o e-commerce cresce numa faixa de 30% ao ano, isso mostra que muitos comerciantes e lojistas estão fora desta onda, desse momento de oportunidade. Foi pensando nisso que o projeto Ecom fez em 2011 a sua primeira road show", disse.
Edição: Fábio Massalli
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