Coordenador do Direita RS critica nomeação de Lewandowski para o Ministério da Justiça

Ex-ministro do STF é alvo de críticas por suspender processo contra Lula, dando viabilidade a candidatura do atual mandatário da república.


Luis Duarte, coordenador do Direita RS para a Fronteira Oeste e Região da Campanha, publicou um texto em suas redes sociais criticando duramente a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de nomear o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

No texto, Duarte, que é gaúcho do Rio Grande do Sul e é um dos lideres do maior movimento de direita do Sul do Brasil, classificou a indicação de Lewandowski como um “verdadeiro escárnio à decência” e uma “manobra política desonesta”, que evidencia a “completa degradação dos valores éticos” no país.

Ele também acusou Lewandowski de ter suspendido o processo da Operação Lava Jato relacionado ao Instituto Lula, em uma decisão que considerou um “golpe brutal na integridade judicial” e uma prova da “podridão no cerne do sistema”.

Para Duarte, este episódio é um exemplo “gritante” de como a política está disposta a “afundar até os níveis mais sórdidos”, deixando-o “absolutamente revoltado” com o que chamou de “farsa repugnante na governança”.

"Essa indicação absurda do tirano Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça é um verdadeiro escárnio à decência. É uma manobra política desonesta, expondo a completa degradação dos valores éticos. A suspensão do processo da Lava Jato relacionado ao Instituto Lula é um golpe brutal na integridade judicial, revelando a podridão no cerne do sistema. Um exemplo gritante de como a política está disposta a afundar até os níveis mais sórdidos. Estou absolutamente revoltado com essa farsa repugnante que chamam de governança," escreveu Luis Duarte em suas redes sociais.

Lewandowski, que se aposentou do STF em abril de 2023, foi anunciado por Lula nesta quinta-feira (11) como o novo ministro da Justiça, substituindo Flávio Dino, que foi indicado para ocupar a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo. Lewandowski tem 75 anos e é natural do Rio de Janeiro. Ele presidiu o julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 e também foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2010 e 2012.

A nomeação de Lewandowski foi alvo de críticas e elogios no meio político e jurídico. Enquanto alguns ministros do STF elogiaram a escolha, destacando a experiência e o conhecimento do jurista, outros magistrados e políticos de oposição a esquerda, porém, manifestaram preocupação com a possível interferência do novo ministro na Polícia Federal e na Lava Jato, que investiga casos de corrupção envolvendo o PT e o próprio Lula.



Matéria: Dimithri Vargas
Colaboração: Letícia Aguiar
*Com informações de Money Times
Imagem: Divulgação


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