Governador do Rio diz que vai duplicar o número de policiais no estado
(Violência - Agência Brasil)
Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que vai ampliar de 6 mil para 12 mil o número de policiais militares. O efetivo vai servir não apenas à capital, mas também à região metropolitana e ao interior do estado.
O anúncio foi feito após uma reunião ontem (12) de quase dez horas com integrantes da cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro para analisar os resultados da criminalidade no estado. Alguns itens, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), como homicídios dolosos (quando há intenção de matar), aumentaram. De acordo com a pesquisa do ISP, este tipo de crime cresceu 22,1%, em abril, na comparação com o mesmo período de 2012.
O governador disse que a Polícia Civil também tem carência de efetivo. "Estávamos formando novos delegados e 1.200 agentes já estão na Acadepol [Academia de Polícia]. Isso vai ser um reforço muito grande em termos de investigação. O secretário [José Mariano Beltrame] e a delegada [chefe da Polícia Civil, Marta Rocha] me pediram a possibilidade de convocar mais e eu aprovei. Não sei se 400 ou 600 agentes. Então serão perto de mais 2.000 policiais civis nos próximos meses".
Cabral disse que o recado que manda à população é que o governo estadual está enfrentando o desafio aperfeiçoando as ações de segurança. "Continuaremos nas ruas e continuaremos enfrentando com ações de inteligência, com coragem, perseverança e fé, para este processo de paz no Rio de Janeiro. Os marginais que praticam crimes estão cada vez mais acuados a ações que percebemos que são para enfraquecer a nossa política de segurança, mas não conseguirão", disse.
O secretário José Mariano Beltrame disse que sempre se preocupou com os índices de segurança publica. "O Rio de Janeiro tem índices de criminalidade históricos muito ruins. Nós trouxemos esses índices de criminalidade para um outro patamar. Tivemos agora um repique disso muito pequeno. Já identificamos que se trata praticamente da Baixada Fluminense e isso foi fruto de uma reunião de quase dez horas ontem a começar pelo governador vindo até os delegados", contou.
