Aéreas de baixo custo planejam ampliar rotas internacionais no Brasil

Contrariando expectativas de supostos analistas de mercado, companhias aéreas anunciam novas rotas e expansão.


Após o último ano de forte expansão do mercado de aviação civil no Brasil, companhias aéreas de baixo custo já estabelecidas no Brasil, JetSmart, Sky, Flybondi e Norwegian manifestam interesse em ampliar as rotas internacionais no país, apesar da crise que alguns mercados da América Latina estão enfrentando, como a Argentina e Venezuela, diferente do anunciado por matéria escandalosa do Estadão no dia de hoje.

O portal Ouni teve acesso aos e-mails enviados pelos executivos das companhias aéreas ao jornal, que ficaram surpresos com tal matéria.


Com a palavra, as companhias aéreas

Flybondi

Mesmo com atraso na entrega de novos aviões, e frota pequena, o presidente da Flybondi, Sebastián Pereira afirmou que a redução na demanda decorrente da crise argentina tornou a ampliação da frota menos urgente, dando fôlego para que a companhia operasse de forma sustentável diante do cenário adverso. Refletiu que os acidentes com o 737 MAX, da Boeing, que mataram 346 pessoas e retiraram o modelo do mercado, têm pressionado os custos do aluguel de aviões globalmente e dificultado as negociações para a Flybondi adquirir novos aviões.

“Estou muito otimista com o momento. Estamos muito perto de poder definir em que época do ano incorporaremos mais aviões e rotas”, disse Pereira.

Mesmo com apenas cinco jatos, a companhia já anunciou uma ampliação na malha aérea internacional. Na última semana de janeiro, começou a voar para São Paulo e, em março, incluirá Porto Alegre em suas rotas. A Flybondi atua no Brasil desde outubro do ano passado com um voo entre Buenos Aires e Rio de Janeiro e, durante o verão, está operando também em Florianópolis.

Ou seja: Flybondi não planeja sair do Brasil, e deve ampliar as rotas, assim que novos aviões chegarem. Foi afetada exclusivamente pela crise Argentina e pelos problemas do Boeing 737 MAX, aviões estes que ela receberia.


Norwegian

Segundo o próprio Estadão: "Em entrevista no fim do ano passado para o Financial Times, o presidente da companhia, Geir Karlsen, afirmou estar comprometido com voos de longa distância, mas, segundo o jornal, rotas transatlânticas entre a Irlanda e os Estados Unidos, por exemplo, estão sendo revistas."

Portanto, não há qualquer previsão de descontinuar sua única rota operada no Brasil, a Rio x Londres, ainda que a companhia esteja em crise no mundo. Sua subsidiária argentina foi vendida para a JetSmart.


JetSmart

O presidente da JetSmart, Estuardo Ortiz, afirma que, “no momento”, o interesse da empresa é por voos internacionais a partir do Brasil. Segundo o executivo, novas rotas para o Brasil devem ser lançadas no segundo semestre.

“O mercado brasileiro está em uma situação muito boa. Mas alguns custos de operação, como combustível e taxa de embarque dificultam.”, disse Ortiz.

Ou seja, previsão de ampliação das operações internacionais, ainda que não tenham interesse imediato em operar vôos domésticos.


SKY

Segundo o Diretor Regional de Vendas Jaime Fernandez: “O Brasil é um mercado atrativo, mas por enquanto não temos planos para voos domésticos”, disse.

O objetivo da Sky no Brasil é alcançar a frequência diária entre Santiago e São Paulo. Hoje, a empresa tem cinco voos por semana para o destino, além de atender também Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador.


Nenhuma companhia aérea procurada manifestou que pretende deixar o país, inclusive todas citaram ampliação de rotas, conforme descreve a própria matéria do Estadão, e os e-mails enviados para a nossa equipe.

O que percebemos é total falta de compromisso com a realidade por parte da jornalista autora, com uma matéria desconectada dos fatos. Uma vergonha para o jornal "O Estado de São Paulo", que tem se notabilizado pelas "fake news", pautas-bomba, distorções de informações do mercado e etc, com o uso de análises medíocres de pseudo especialistas e informações desastrosas, sem qualquer embasamento real, o que é uma lástima.


Matéria: Dimithri Vargas
Imagem: Commons Wikimedia
 
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