Trombose: conheça as causas e saiba como evitá-la

Enfermidade do sistema circulatório perigosa, mas tratável, pode ser evitada com medidas simples no dia-a-dia.


A Trombose Venosa Profunda (TPV), popularmente conhecida como trombose, é caracterizada pela formação de um ou mais coágulos em uma veia ou artéria, sendo mais comum nos membros inferiores do corpo, causando obstrução do fluxo sanguíneo.

Você sabia que uma a cada quatro mortes no mundo está relacionada à trombose? É o que revelam dados publicados pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH). A Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) também alerta para a incidência de casos no Brasil, que está em torno de dois a cada mil habitantes, ou seja, até 400 mil casos por ano. Além disso, indivíduos acima de 40 anos apresentam mais chances de ter a doença e o risco fica ainda maior a partir dos 60 anos.

A trombose pode desencadear uma série de condições médicas com risco de vida, incluindo ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e tromboembolismo venoso (TEV). Ainda de acordo com os dados da ISTH, aproximadamente 10 milhões de casos de TEV ocorrem anualmente.

Existem diversos tipos de trombose, entre os tipos mais comuns estão a venosa, aguda, arterial, hemorroidária, cerebral, renal, cardíaca e pulmonar.

Têm como suas principais causas a predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, gravidez, presença de varizes, cirurgias e hospitalizações prolongadas, falta de movimentação, obesidade, consumo de álcool e tabagismo.

A condição pode ser assintomática ou apresentar sintomas, que podem ser caracterizados por inchaço, vermelhidão, roxidão, dor, rigidez muscular e aumento da temperatura no local do coágulo.

Porém, existem medidas que podem ser adotadas para prevenir a trombose, como, por exemplo, praticar exercícios físicos e ingerir bastante água. Em relação ao tratamento, existem medicamentos anticoagulantes que ajudam a reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo, além de evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas.

De qualquer maneira, é muito importante estar atento aos sintomas e consultar um médico, se necessário.



Matéria: Simone Esser
Imagem: Wikimédia (Creative Commons)


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